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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Movimentos de Igreja, vanguarda missionária.

Os últimos Pontíficos têm insistido bastante na importância do papel dos leigos na atividade missionária. Basta lembrar a Exortação Evangelli Nunciandi de Paulo VI, no. 69. João Paulo II depois de falar dos milhões que ainda não conhecem Jesus Cristo Redentor do homem diz: "A missão de todo o povo de Deus se é verdade que a fundação de uma nova Igreja requer eucaristia; e, por conseguinte, o ministério sacedortal. Entretanto,  a missão que comporta as mais variadas formas, é tarefa de todos os leigos (cf. Encíclica Redemptoris Hominis no. 71) A referência missionária ao sacerdote, prende-se à necessidade da presença da Eucaristia que só o sacerdote pode realizar.

Vigorou durante muito tempo na Igreja o costume de se enviar missionários a longínquas terras, quase sempre sacerdotes, ás vezes acompanhados de irmãos religiosos, dificilmente gente do povo. Julgavam que as palavras de Jesus só se referiam aos apóstolos e discípulos, esquecendo-se da parábola da vinha do Senhor qual foram enviados operários até à última hora (cf. Mt 20,3-4). Ninguém foi excluído! o início da "Exortação Apostólica de João Paulo II dirigida a todos os fiéis de Cristo "Christifideles Laici" no. 2) Aos fiéis de Cristo na condição de leigos. Todos são chamados: jovens, crianças e idosos (C.1 No. 46).

Hoje os missionários leigos têm feito maravilhas nesse campo, não só anunciando a Boa Nova - Querigma - mas confirmando os seus trabalhos na promoção humana dos carentes de educação, cultura e saúde, como seja, nos hospitais de hansenianos - leprosos - como também clínicas para tratamento de AIDS, etc.

Já se vê que a diaconia dos leigos é indispensável para a vida da Igreja no seu crescimento interno bem como na sua expansão entre os povos: esta começa por aquela, porque a está a fora do testemunho, sem o qual, nenhuma pregação surtirá efeito duradouro.
Ainda que possam surgir vocações missionárias isoladamente dentre os fiéis, é de esperar que dos movimentos de Igreja haja um desperar maior de vocações missionárias entre os fiéis com um aval da Igreja, tipo "envio". Porém, como vimos acima, a eficácia da missão tem sua origem no seio da família onde está a primeira vinha do Senhor cujos membros são chamados desde as primeiras horas para o trabalho.

A igreja, conhecendo a fraca memória de seus filhos, empenha-se em lhes recordar frequentemente o seu compromisso com Cristo, cuja semente foi plantada no próprio batismo, quando cada um foi ungido como profeta, sacerdote e rei. baseado no profetismo que o cristão encontra sua função missionária, não tanto falando mas agindo. O testemunho é a razão demostrativa das "realidades que não se vem" (cf. Hb 11.1)

Por isso a fé sincera é o melhor instrumento para a missão.


Frei José Pinto Ribeiro OAR

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