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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Primeiro natal do terceiro milênio.

O natal do ano passado foi o remate do segundo milnio, concluso do sculo XX. Agora reincio de caminhada. Todos estamos apreensivos com relao ao futuro, como se tivssemos de vive-lo de uma s vez; assim por atacado, esquecendo-nos de que o tempo nos dado gota a gota at a estabilidade de sua parada.



Jesus, referindo-se s nossas preocupaes exageradas com vestes, comida, bebidas, dourando essa advertncia com as lindas parbolas dos lrios dos campos e das aves do cu, disse: " preciso buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justia e todas essas coisas vos sero dadas por acrscimo. Portanto, no vos preocupeis com o dia de amanh, pois o dia de amanh ter as suas preocupaes! A cada dia bastam seus males (Mt 6,33-34).

Chegando Natal, repetindo-se j h dois mil e um anos, ouvimos a mesma mensagem daquela noite de luz: "Glria a Deus nas alturas e paz aos homens por ele amados!". No uma paz imposta, uma paz sugerida, desejada pelo Deus que intimamente de Paz. E como prova desta paz que supera todo o entendimento, Deus envia sua palavra encarnada na pessoa de seu Filho Unignito, cuja vida foi um testemunho de paz e ao voltar para o Pai disse: "Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. No a maneira do mundo que eu a dou. No se perturbe, nem atemorize o vosso corao" (J 14, 27).

Natal a manifestao da humanidade e da jovialidade de nosso Deus. Nascendo Jesus, a milcia celeste entoa o hino da paz a todos os mortais. Morrendo, o prprio Jesus anuncia o perdo. Ressuscitado, nas suas manifestaes em vida nova, sua saudao de Paz, e para que a paz no seja perturbada, transmite aos homens o poder de perdoar os pecados, fonte de toda perturbao: interior e exterior.

Todos os cristãos durante os dias em que estão envolvidos em clima de natal costumam desejar "Paz", "Ano bom" para o começo do ano novo. às vezes simples expressão ritual. Que seja realmente expressão de alegria que dê ânimo e alento na caminhada para o futuro.

Os cristãos de todas as denominações deverão ser as testemunhas deste amor comunitário que fermenta e alimenta a paz entre os homens. Há tempos que a Igreja e tantos cristãos vem insistindo na necessidade do ecumenismo e do diálogo: este, longe de ser discussões estéreis e polêmicas enervantes, deverá ser a comunicação respeitosa entre as crenças não cristãs, que são tantas. Englobadas, superam imensamente o cristianismo e todas são amadas por Deus!

No Glória - cântico de Natal - não há exclusões. Por isso que Natal é a festa do amor universal. Suas luzes, símbolo da "Luz que brilhou nas trevas" (cf Jo 1,5) para ser vista por todos. A luz que veio do Oriente como canta nosso poeta Fagundes Varela, hoje está representada nessa profuso de luzes vindas do Oriente que enfeitam nossas árvores e casas. Natal festa de luzes!

Frei José Pinto Ribeiro, OAR.

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