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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

É vida que brota da vida!

O Natal para nós cristãos uma das datas mais importantes, alguns historiadores discordam do dia e do mês, mas para nós o que importa é que Deus mandou Seu Filho único para nos salvar.

Nós, que estávamos perdidos no pecado, através da vinda de Jesus fomos libertos.


É triste ver que muitos, que inclusive vivem bem próximos de nós, ainda vivem como se o Natal não tivesse acontecido.



Este tempo que estamos vivendo, é chamado de advento e é o tempo de preparação para o Natal.

O mundo, que se opõe em tudo aos pensamentos de Deus, tenta nos distrair com a realidade do consumismo, esvazia o sentido da vinda do Nosso Salvador e nos faz acreditar que nossa alegria está nas roupas novas, nos presentes, enfim, nas coisas que são passageiras.

Lógico que não existe mal algum em seguir as tradições dos enfeites e símbolos natalinos preparando nossas casas com um ambiente acolhedor, lembrando deste tempo especial, mas essa preparação exterior tem que ser seguida de uma igual preparação interior.

As novenas de Natal são uma boa forma de unir as famílias, os vizinhos e amigos.
E individualmente devemos ir nos preparando para que Jesus renasça no nosso coração; encontrarmos com Ele encontrarmos com nós mesmos e isto para nós é a paz que tanto buscamos.

Jesus nasceu em um estábulo! Que lugar mais simples! E em cada coração, que de maneira simples, se abrir a Ele, novamente Ele nascerá. Ser simples: alegrar-se com as pequenas coisas do dia-a-dia, reconhecer a presença de Deus no perfume da flor, na diversidade da natureza, na força do sol e na majestade da lua, nas estrelas e no amigo que nos estende a mão, admirar a vida... Ser simples, viver cada dia como se fosse único, sem querermos resolver sozinhos todas a coisas, mas termos a consciência de que sem Deus nada somos, nada podemos.

Quando Nicodemos vai  à procura de Jesus para saber porque sentia a falta de algo dentro de si, Jesus lhe diz: "Necessário te é nascer de novo". Ele, infalivelmente pergunta: "Como? Devo voltar barriga da minha mãe?" E Jesus pacientemente lhe responde: "Não! Você deve nascer da água e do espírito". E este nascer de novo, nada mais é do que viver o Natal; é permitir uma nova vida, abrir mão da minha vida, para viver a vida de Jesus.

Como São Paulo dizia: "Já não sou eu que vivo, mas Cristo que vive em mim". Isto é Natal. Cada um de nós é chamado a morrer para si mesmo. Você pode estar se perguntando: Como isso acontece? Pela liberdade que o próprio Deus nos deu, você abre seu coração para Jesus nascer e passa a não mais lutar pelos seus direitos, pelas suas causas, mas morre para viver pelo outro, não porque alguém te obrigou, mas porque você quer viver o que Jesus viveu e já  não dá pra ser "só um pouquinho" ou "só de vez em quando", quando tudo estiver bem, mas principalmente nos momentos de dor, de lágrimas, quando tudo parecer sem solução, exatamente na sua cruz, na sua dor, no sofrimento de uma doença, de uma morte, de uma separação, de um desemprego ou de qualquer outra situação.

Você sai dos seus problemas, deixa de pertencer a eles e vai de encontro ao outro, ama sem medida, dá lugar para que o outro passe sua frente, não se julga sempre o certo, o mais importante, pelo contrário, favorece seu irmão para que ele seja melhor que você, cede lugar, promove o crescimento, busca o último lugar, isso é morrer pra si mesmo.

Quando penso no jovem rico que não aceitou seguir Jesus "Vai vende tudo o que tens e segue-me", penso em um outro jovem também rico, mas que largou toda a sua riqueza e principalmente sua própria vida para seguir Jesus: São Francisco de Assis. Como é possível um jovem deixar tudo para viver a pobreza? Por quais motivos?

Nos dias de hoje, o que seria maior que um bom emprego que rendesse muito dinheiro e tivesse estabilidade? Qual outro jovem faria como Francisco e Clara, deixando o conforto da casa, da família, as roupas, a posição social, o respeito dos outros e tudo aquilo que nós damos tanto valor? Deixar tudo isso para viver a pobreza e ir morrendo cada dia para dar a vida pelo irmão; não se importando consigo mesmo, mas em cada atitude de amor, em cada "não" dado às suas vontades, aos seus direitos, vai desaparecendo e a cada desafio e luta vencida nasce o próprio Jesus! Isso não romance, não é algo bonito simplesmente... Porque olhando hoje as vidas de Francisco e Clara, achamos maravilhoso o que eles fizeram, mas o que as pessoas do tempo deles acharam de tudo isso? Será que acharam bonito? Quantas críticas e reprovações Francisco e Clara escutaram? Quantas lágrimas, conflitos, precisaram ser vencidos.

Nossa comunidade, a Nova Geração tem a graça de testemunhar nos dias de hoje esta realidade: jovens que, a exemplo de Francisco e Clara, têm se consumido por amor a Jesus! Neste mês de Natal, nossa casa Santa Teresinha completa seu primeiro aniversrio. É lá que moram: Serginho, Paulinho, Régis, Rodrigo e Giselha, que doaram suas vidas por amor ao próximo.

" vida que brota da vida". Canta nosso irmão Eugênio Jorge da banda Mensagem Brasil. Se você ainda não sentiu ou viveu o amor de Jesus por você, talvez seja difícil aceitar ou compreender esta verdade. Mas não tem como negar o testemunho que o Natal continua acontecendo, independente da data e do consumismo.

Ah! Só lembrando, são Francisco foi o idealizador e criador do presépio, que representa, além do nascimento do Rei Jesus, em meio à pobreza e simplicidade de um estábulo, a vida do próprio Francisco.

Edenir ("Preta") - Nova Geração

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