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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Volta às fontes revitaliza a Igreja .

Sempre é melhor beber água das fontes. Quanto mais perto da nascente melhor!

A Igreja de Cristo, tendo como semente fecunda a Boa Nova que chamamos "Evangelho", encontrou cultivadores dedicados nas pessoas dos apóstolos que, não só anunciaram a Boa Nova, mas também trataram de semeá-la nos campos do mundo. Formaram-se assim comunidades vivas, unidas na grande assembléia chamada "IGREJA". E esta Igreja é hoje sinal e instrumento de salvação para todos os homens e mulheres: um corpo formado por muitos membros e unidos por uma única seiva: a CARIDADE - "amor de Deus derramado em todos os corações" (conf. Rm 5,5)

Assim nasceram as primeiras comunidades cristãs. E este surgimento e crescimento mereceu uma história com o ttulo: "Atos dos Apóstolos". Nela se descreve a vida dos primeiros cristãos. Considerar esta história como apenas um rito de passagem é dar atestado de óbito à Igreja! A história das primeiras comunidades vem se refazendo continuamente na Igreja. Os organismos que nascem dentro da Igreja não podem desprezar essa fonte pois, do contrário, está fadado extinção. E quantos já não se extinguiram ao longo da história? Os autênticos movimentos de Igreja, os institutos religiosos, as organizações de leigos, entre outros. Esses "movimentos de Igreja" só poderão ter consistência se baseados no Espírito das primeiras comunidades, apesar de se adaptarem às realidades de cada porção da história.

Com grande ousadia a Igreja lança o projeto: "Ser Igreja no Novo Milênio". E vai buscar como subsídio para este projeto o estudo do "Ato dos Apóstolos". Não com finalidade especulativa ou de curiosidade, mas para reviver o Espírito de Igreja que nasce com a força do Esprito Santo através do Pentecostes naquele "vento impetuoso e línguas de fogo".

Assim esse projeto vem possibilitar a todos a oportunidade de impregnar-se dessa fora renovadora. E nesses dois milênios de cristianismo visível o testemunho de fidelidade, desde o martírio sangrento, até a vida mais silenciosa dentro das famílias ou nas formas de Vida Consagrada: religiosos e sacerdotes.

A diversidade e a pluralidade não dividiram os primeiros cristãos. Embora algumas pessoas e grupos tenham se afastado da fé e da comunhão, não deixou de ser um estímulo a reforçar os laços de comunhão com eles, como se vê nos Atos dos Apóstolos e nas cartas de Paulo.

É hora dos Movimentos da Igreja assumirem esse "Projeto Ser Igreja no Novo Milênio" para que não corram o risco de perder a unidade com a Igreja e de se transformar em galho seco, separados da videira que Cristo. (Jo 15,1).

A "NOVA GERAÇÃO" quer ser o "porta-voz" desta mensagem a todos os seus leitores, sejam eles da Renovação Carismática, como também de todos os outros movimentos e pastorais da Igreja em geral, acompanhando de perto e com carinho as pistas propostas para o melhor conhecimento do projeto.

Não se esquecer da presença de Maria, nossa Mãe Celeste, Estrela do Milênio, que estará conosco, como estava junto aos apóstolos no dia do primeiro Pentecostes.


Frei José Pinto Ribeiro OAR
(In memorian)

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