Existem muitos que clamam "Jesus o Senhor", e também há um pensamento religioso, bastante popular, que ensina que depois de ter Cristo como Salvador, necessrio colocá-Lo como Senhor da vida.
Diante deste quadro cabem algumas dúvidas. Será que todos que proclamam abertamente o senhorio de Cristo conhecem como viver, tendo Jesus como Senhor? Vivem a plenitude do Senhor, nas suas palavras, pensamentos, amores e hábitos? Sabem quais são os efeitos de Jesus ser SENHOR de suas vidas? Todos os que cantam que Jesus o Senhor, estarão com Cristo no céu?
Reflitamos sobre estas questões. As Santas Escrituras não deixam nenhuma dúvida que Cristo é o Senhor. No momento de seu nascimento, os anjos anunciaram aos pastores em Belm dizendo: "vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Luc 2:11). Cristo é o Senhor por direito de Criador. Foi Cristo que fez o mundo (Joo 1:1-3; Heb 1:2) e por isso Ele deve receber o louvor de tudo (Apoc 4:11; 5:12,13; Fil. 2:10,11). Cristo o Senhor por direito de Redentor. Cristo nos adquiriu por "bom preço" (I Cor 6:20) que não foi com coisas corruptíveis como prata ou ouro, mas Seu próprio sangue imaculado e precioso (Atos 20:28; I Ped 1:18.19; 2:9).
Contudo, mesmo conhecendo a verdade das escrituras, muitos que dizem abertamente "Senhor, Senhor" (Mat. 7:21,22), não sabem honrar a Jesus como Senhor nos seus íntimos. Uma coisa exteriorizar, e outra coisa interiorizar. Uma maneira de viver com Jesus como Senhor é crescer no seu conhecimento, repartindo com Ele os conflitos da nossa intimidade.
Conhecer Jesus Senhor não encontrá-lo intelectualmente por intermédio de bibliografias, mas conviver com Ele na intimidade da vida. Quando debruçamo-nos sobre nossos problemas mais complexos e reconhecemos nossa incapacidade de lidar com tal complexidade, comeamos a perceber que não somos senhores de nossa vida. Nesta direção, voltamos nossos olhos aos céus e clamamos a interferência do verdadeiro Senhor que vem em nosso auxílio. Em nosso cotidiano reconhecemos o senhorio de Jesus quando deixamos de olhar para "nosso próprio umbigo" e focalizamos nosso olhar e nosso fazer para as necessidades do outro, que são para nós, o próprio Cristo. Viver este senhorio de Jesus em nossas vidas descentralizar nossa pessoa da prioridade primeira e colocar o Cristo - e os irmãos transformados Nele - no centro de nossas preocupações.
É muito fácil declarar pela pregação, canção e adorno, o senhorio de Jesus, mas nossas ações devem mostrar a verdade das nossas declaraes. Só honramos a Jesus como Senhor quando obedecemos a Ele, e seu pedido foi que nos amássemos uns aos outros.
bem verdade que viver Jesus como Senhor traz perseguição (II Tim 3:12) e nunca é gostoso sofrer. Todavia, em meio a perseguição a verdade de Cristo ser o Senhor se manifesta. Nada pode se exaltar contra Ele, pois todo o poder no céu e na terra foi dado a Ele (Mat. 28:19; Efs 1:21). Por Cristo ser o Senhor, podemos tudo (Fil. 4:13) e por Ele todas as nossas necessidades so supridas (Fil. 4:19). Depois de Cristo sofrer a humilhação de viver como homem e até a maldição de ser pendurado em uma cruz, Ele foi declarado Senhor para a glria de Deus (Atos 2:36).
Só depois de sofrermos por Seu nome podemos saber e entender melhor a posição de glória que Deus deu a Cristo. Só pelo sofrimento e pela necessidade de depender no Senhor que achamos o cuidado que o Senhor tem por ns no nosso sofrer. Durante a perseguio aprendemos a lanar sobre Ele toda a nossa ansiedade (I Ped 5:7) e experimentar a doura de suas delicadezas e cuidados para conosco.
Se cremos em nosso coração e confessamos o senhorio de Jesus com nossa boca, vem uma tarefa que tem deixado a muitos no meio do caminho: ter uma vida coerente com nossa profissão de fé. Sim, porque o mundo não crerá no Cristo que anunciamos se nossa vida no for um testemunho constante de seu senhorio em nosso dia-a-dia.
Oremos:
Deus, eu creio no meu coração que Jesus é o Senhor, que morreu por mim na cruz, para me salvar. Jesus, entrego-Te agora a minha vida e Te recebo como meu Senhor e Salvador. Obrigado Jesus. Amm!
Francisca R. Giacometti Paris
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